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O cenário econômico brasileiro tem testemunhado um crescimento significativo da inadimplência nos últimos anos. Desde 2019, bancos, governo e órgãos de defesa do consumidor unem esforços para apoiar brasileiros na renegociação de dívidas bancárias.
Em 2024, cerca de 3,5 milhões de contratos em atraso foram repactuados, demonstrando a força das iniciativas conjuntas. Somente em março de 2025, mais de 1,4 milhão de contratos renegociados em mutirões nacionais trouxeram alívio a famílias de todas as regiões.
Essa mobilização é coordenada por Febraban, Banco Central, Senacon e Procons, alcançando mais de 160 instituições financeiras comprometidas com soluções acessíveis.
Os consumidores contam com diversas frentes de negociação, tanto presenciais quanto online. Confira os principais programas:
Vale lembrar que dívidas com garantia real, como veículos e imóveis, geralmente ficam fora dos mutirões, assim como contratos prescritos.
Antes de buscar o acordo, é fundamental identificar quais pendências se encaixam nas condições especiais:
Participar de feirões e mutirões traz vantagens que fazem diferença no bolso:
Os canais de atendimento incluem telefone, WhatsApp, apps de bancos e o portal ConsumidorGovBr, que facilita o envio de propostas e o acompanhamento do processo.
Uma boa negociação começa com planejamento e informação. Siga estes passos para aumentar suas chances de sucesso:
A legislação evoluiu para dar suporte a renegociações mais justas:
A Lei Complementar 212/2025, do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados, inspirou mecanismos que podem ser adaptados ao setor privado, facilitando acordos sem limites rigorosos.
Portarias e decretos federais de 2025 autorizam transações tributárias com condições especiais, ampliando linhas para agricultura familiar e pequenas empresas.
Para acompanhar seu processo de renegociação, utilize:
Os resultados comprovam o impacto das medidas:
- 3,5 milhões de contratos renegociados em 2024.
- 1,4 milhão de contratos ajustados em março de 2025.
- Mais de 160 instituições financeiras envolvidas simultaneamente.
Para participar, o consumidor deve:
Estar com as dívidas em atraso e sem bens dados em garantia.
Ter conta Prata ou Ouro no Gov.br para usar plataformas públicas, como o ConsumidorGovBr.
A educação financeira permanente é a base para manter a saúde do orçamento. Estabeleça metas, acompanhe gastos e reserve uma parte da renda para imprevistos.
Lembre-se da Lei do Superendividamento, que protege quem não consegue manter a subsistência após acordos. Nunca aceite propostas que comprometam mais de 30% da renda familiar.
Com planejamento, pesquisa e, se necessário, apoio de Procon ou defensoria, você pode negociar de forma consciente e conquistar uma nova chance financeira.
Referências