Em um cenário econômico desafiador, muitos brasileiros buscam soluções de crédito mais vantajosas. Entre aposentados, servidores públicos e trabalhadores de empresas privadas, o crédito consignado tem se destacado como opção para necessidades financeiras urgentes.
Ao longo deste artigo, você vai entender o funcionamento dessa modalidade, compará-la ao cartão de crédito tradicional e descobrir como tomar decisões financeiras mais conscientes.
O crédito consignado é um tipo de empréstimo em que as parcelas são descontadas automaticamente da folha de pagamento ou benefício do INSS antes mesmo do recebimento mensal. Essa característica reduz o risco de inadimplência, garantindo condições diferenciadas.
Podem contratar o consignado:
Os prazos de pagamento chegam a até 96 meses para servidores e 84 meses para aposentados, com algumas instituições oferecendo até 120 meses em convênios especiais.
Regulamentado pela Lei nº 10.820/2003, complementada pela Lei 13.172/2015 e pela MP 1.106/2022, o consignado estabelece limites claros de desconto. A margem consignável máxima é de 45% da renda mensal, sendo:
Essas regras asseguram que o comprometimento da renda seja controlado, evitando surpresas no orçamento familiar.
Antes de decidir entre o consignado e o cartão de crédito, avalie:
Considere que, em situações de emergência, o consignado pode ser a solução mais econômica, mas exige responsabilidade para não comprometer necessidades básicas.
Para usar o crédito de forma saudável, adote algumas práticas:
Essas atitudes ajudam a manter o controle das finanças e evitam surpresas desagradáveis.
O crédito consignado pode representar uma alternativa vantajosa ao cartão de crédito tradicional, especialmente pela segurança do desconto automático e pelas taxas de juros reduzidas. No entanto, deve ser utilizado com cautela, sempre dentro do seu planejamento financeiro.
Analise seu perfil e necessidades, compare as condições disponíveis e opte pela modalidade que ofereça mais equilíbrio entre custo e flexibilidade. Assim, você transforma o crédito em ferramenta de apoio, não em fonte de endividamento.
Referências